
Os 255 mil brasileiros que têm HIV e nunca se submeteram a exames; segundo estimativas do Ministério da Saúde, terão uma nova arma para ajudar no diagnóstico da doença: a possibilidade de enviar, pelos Correios, amostra de sangue a um dos laboratórios credenciados pelo Governo Federal. O objetivo da medida é beneficiar os moradores de áreas distantes dos centros urbanos que não dispõem de rede de Saúde. Apesar de a medida ter sido autorizada pelo governo federal, cabem aos estados e municípios a responsabilidade de oferecer esse novo tipo de identificação da AIDS, uma vez que a estratégia de prevenção, tratamento e controle da enfermidade é descentralizada.
A Portaria No. 151, publicada o dia 16 de Outubro no Diário Oficial da União (DOU), inclui também o encurtamento da conclusão do resultado positivo do diagnóstico de três para duas etapas. "Se der positivo, o paciente só precisa repetir mais uma vez o exame. Com apenas duas gotinhas de sangue, uma para cada teste, a pessoa sabe se tem ou não a doença. Caso seja negativo, não será necessário realizar outro procedimento", explica Lilian Inocêncio, responsável pela unidade de Laboratório do Departamento de DST e AIDS do Ministério da Saúde.
A pasta também disponibilizou uma nova motodoligia que utiliza a biologia molecular para detectar a presença do HIV no sangue. O novo procedimento reconhece o vírus e não os anticorpos produzidos pelo organismo e vai ser utilizada para auxiliar o diagnóstico em casos de resultados indeterminados, sobre tudo em gestantes.
Ate Agosto, o Ministério da Saúde entregou 1,3 milhão,; de um total de 3 milhões, de testes rápidos às 27 unidades da Federação. A meta para o 2010 é distribuir 4 milhões de exames para todos os estados. Aproximadamente 630 mil Brasileiros são portadores do Viris HIV. Destes, 197 mil recebem tratamento com os retrovirais.
FONTE DO ARTIGO: JORNAL CORREIO BRAZILIENSE - DF (17-10-2009)
AUTOR: RODRIGO COUTO
FOTO: PAGINA WEB PREFEITURA DE MANACAPURU
POSTAGEM ARTIGO: LUIS HORMAZÁBAL SOLAR